Lixo eletrônico está mudando de rota

Portal: Planeta Sustentável

José Eduardo Mendonça - 06/02/2014

Fluxo maior agora é a partir dos países em desenvolvimento
Nós vivemos em uma era de obsolescência. Computadores, telefones e televisões que parecem ter tecnologias de ponta hoje serão em breve tempo descartados como lixo.

As pessoas geram cerca de 40 milhões de toneladas de detritos eletrônicos por ano, e este número cresce 4% ao ano, segundo a Organanização Internacional do Trabalho.

Durante duas décadas ouvimos que este lixo vinha dos países desenvolvidos, e era jogado nas nações mais pobres, onde suas placas de circuito eram recicladas sob condições inseguras.

Agora, especialistas dizem que novas tendências estão desafiando este paradigma. Os países em desenvolvimento estão agora exportando mais lixo eletrônico para os ricos do que o contrário, de acordo com uma análise de dados comerciais da ONU feita por Josh Lepawsky, geógrafo canadense da Universidade de Newfoundland. “Entre 1996 e 2012 o padrão dominante inter-regional foi revertido”, afirma ele.

Enquanto isso, de olho em uma nova fonte de lucros, cada vez mais empresas, muitas vezes apoiadas por organizações internacionais e doadores, estão explorando modos de criar incentivos para que os coletores informais vendam lixo eletrônico a operações formais de reciclagem.

Pesquisadores afirmam que placas de circuito, que contêm frequentemente ouro e outros metais valiosos, são um bom primeiro passo para tais projetos, porque eles representam tipicamente o aspecto mais lucrativo do processo de reciclagem do lixo eletrônico, relata o e360, da Universidade Yale.

 

 

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